Para
 alguns, entre quatro paredes se faz tudo. Já para outros, não é 
necessário as quatro paredes para fazer o tudo. Sim, há pessoas que se 
satisfazem, ou melhor, se excitam só pelo fato de poder fazer sexo em 
locais públicos. Não são poucos os que se arriscam a fazer sexo em 
lugares onde a qualquer minuto alguém possa ver. É aí que está o grande 
segredo que mais excita do que inibe. Tenha certeza que nesse momento em
 que você está com esta revista nas mãos, há inúmeras pessoas provando 
essa adrenalina pela cidade. 
Um
 cantinho, um local mais escuro e o tesão em alta entre duas ou mais 
pessoas, são os ingredientes ideais para essa gostosa aventura sexual. 
Antigamente não se cogitava muito essa possibilidade, no máximo, dentro 
do carro em local bem escuro. Hoje, parques, metrô, banheiros públicos e
 até a rua podem ser o cenário ideal para realizar o fetiche. Qualquer 
busca pela internet já é o suficiente para encontrar inúmeros contos de 
sexo em variados locais, tanto entre héteros quanto entre gays. Com a 
febre dos celulares super equipados, já há vídeos onde é possível 
reconhecer alguns desses locais. 
Em
 São Paulo, não é difícil encontrar um lugar para se aventurar com o seu
 parceiro ou alguém desconhecido. O Parque do Ibirapuera é famoso pelos 
seus locais propícios a realizar tais desejos. O Autorama, 
estacionamento do Detran no parque, é um espaço mais de convívio social 
dos gays paulistanos. Mais até alguns anos atrás era o espaço para 
aquela aliviada de muitos assumidos e enrustidos. A badalação do espaço 
transferiu-se para outros locais. Nos banheiros e nos lugares mais 
escuros, entre as moitas e árvores, é possível encontrar não somente um 
casal ou outro, mas vários homens se pegando. 
"Venho
 aqui algumas noites da semana logo após o serviço e sempre me satisfaço
 com alguém", confidência o analista Vitor**, de 28 anos. Porém, não só 
de sexo anônimo vivem os adeptos dessa prática. Às vezes a necessidade 
empurra alguns casais para tal ousadia, "meu namorado e eu não temos 
local para transar, falta dinheiro para pagar motel toda vez que pinta a
 vontade. Moramos com nossas famílias que não sabem que somos gays, o 
parque é nossa alternativa", desabafa o estudante William, 21. 
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