quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Tesão não tem hora, muito menos lugar...

Para alguns, entre quatro paredes se faz tudo. Já para outros, não é necessário as quatro paredes para fazer o tudo. Sim, há pessoas que se satisfazem, ou melhor, se excitam só pelo fato de poder fazer sexo em locais públicos. Não são poucos os que se arriscam a fazer sexo em lugares onde a qualquer minuto alguém possa ver. É aí que está o grande segredo que mais excita do que inibe. Tenha certeza que nesse momento em que você está com esta revista nas mãos, há inúmeras pessoas provando essa adrenalina pela cidade. 
Um cantinho, um local mais escuro e o tesão em alta entre duas ou mais pessoas, são os ingredientes ideais para essa gostosa aventura sexual. Antigamente não se cogitava muito essa possibilidade, no máximo, dentro do carro em local bem escuro. Hoje, parques, metrô, banheiros públicos e até a rua podem ser o cenário ideal para realizar o fetiche. Qualquer busca pela internet já é o suficiente para encontrar inúmeros contos de sexo em variados locais, tanto entre héteros quanto entre gays. Com a febre dos celulares super equipados, já há vídeos onde é possível reconhecer alguns desses locais. 
Em São Paulo, não é difícil encontrar um lugar para se aventurar com o seu parceiro ou alguém desconhecido. O Parque do Ibirapuera é famoso pelos seus locais propícios a realizar tais desejos. O Autorama, estacionamento do Detran no parque, é um espaço mais de convívio social dos gays paulistanos. Mais até alguns anos atrás era o espaço para aquela aliviada de muitos assumidos e enrustidos. A badalação do espaço transferiu-se para outros locais. Nos banheiros e nos lugares mais escuros, entre as moitas e árvores, é possível encontrar não somente um casal ou outro, mas vários homens se pegando. 
"Venho aqui algumas noites da semana logo após o serviço e sempre me satisfaço com alguém", confidência o analista Vitor**, de 28 anos. Porém, não só de sexo anônimo vivem os adeptos dessa prática. Às vezes a necessidade empurra alguns casais para tal ousadia, "meu namorado e eu não temos local para transar, falta dinheiro para pagar motel toda vez que pinta a vontade. Moramos com nossas famílias que não sabem que somos gays, o parque é nossa alternativa", desabafa o estudante William, 21. 

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