terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pensar e refletir...GAYS E O SUICIDIO

Uma pesquisa da Universidade de Otago na Escola de Medicina e Ciências da Saúde, na cidade de Christchurch na Nova Zelândia, sugere que homens gays jovens possuem um risco maior de desenvolverem problemas de saúde mental do que heterossexuais.
A pesquisa é realizada há dez anos e examina uma amostra de 100 cidadãos nascidos na cidade e na faixa etária jovem. Essa comparação indica que gays estão associados com grandes taxas de depressão, ansiedade, dependência química, tentativas e pensamentos suicidas. A relação de propensão a manifestar problemas de saúde mental é cinco vezes maior para homens homossexuais e duas vezes maior para as lésbicas comparando com as mulheres exclusivamente heterossexuais.
“Nossas descobertas suportam claramente a visão de que indivíduos jovens gays, lésbicas e de orientação bissexual estão com risco acrescido de desenvolverem problemas de saúde mental e comportamentos suicidas” disse o professor David Fergusson.
O que a pesquisa revelou não é novidade. Entre os adolescentes brasileiros a sexualidade é a segunda responsável pelo suicídio dos meninos, e a terceira para as meninas. Pesquisas anteriores revelaram que a taxa de estresse dos homossexuais é maior que a das outras pessoas, uma vez que o preconceito e a discriminação são ameaças constantes. E eu acrescento, vivendo em um país como o nosso, cheio de malandrinhos a cada esquina - e até em lugares sem esquinas como Brasília, fizeram sem para diminuir a concorrência - o estresse só aumenta
GAYS RECHACADOS PELA FAMILIA TEM MAIOR TENDENCIA A SUICIDIOS.
Os adolescentes gays rechaçados por suas famílias têm oito vezes mais probabilidades de tentar suicídio e três vezes mais de se drogarem quando adultos em relação aos que querem recebem apoio, segundo um estudo realizado na Califórnia e apresentado hoje em Madri.
Além disso, um terço dos pais reage negativamente quando recebe a notícia; 50% manifestam uma resposta ambivalente - mas realmente prefeririam que seu filho ou filha não fosse homossexual - e o resto assume bem desde o início, explicou à Agência Efe Caitlin Ryan, autora do trabalho.
Os resultados do estudo, que contou com US$ 4 milhões de financiamento para quatro anos, confirmam que o impacto da família é "muito dramático" na saúde física e psíquica das crianças e jovens LGTB (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais).
Embora paradoxal, inclusive os pais que não aceitam a orientação sexual de seus filhos "fazem-no com a melhor intenção", ressaltou a professora da Universidade de San Francisco.
Para a execução do projeto de pesquisa, Ryan entrevistou jovens gays d famílias (incluídos avôs, tios) de um amplo espectro sociológico e religioso do Estado da Califórnia.
Ao fim, detectou centenas de condutas diferentes e o impacto que ajudavam na saúde dos jovens homossexuais.
Entre as principais conclusões, a americana destacou que a rejeição familiar se traduz em uma probabilidade oito vezes maior de tentar suicídio, quase seis vezes mais possibilidades de sofrer depressão e três vezes mais de consumir drogas, de infectar-se por HIV e de contrair doenças sexualmente transmissíveis, em comparação com aqueles que foram apoiados por seu núcleo familiar.
O projeto que dirige Ryan na Universidade de San Francisco (Family Acceptence) também incorpora guias e protocolos às famílias e a pessoal sanitário para saber como atuar e como evitar danar aos jovens gays.

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