
“Opção” Sexual Hoje quando leio, ouço alguma reportagem/matéria sobre o homossexualismo sempre encontro a referencia “opção sexual”. O que não concordo, pois encontramos a seguinte definição para “opção”: Optar: 1. Decidir-se por uma coisa entre duas ou mais. Não posso falar sobre os outros, mas quanto a mim não foi colocado alternativas, não escolhi ser quem sou.
Em nenhum momento alguém me perguntou se gostaria de ser hetero, homo, bi, pan, alto ou magro, loiro ou moreno, branco ou negro, não faço parte de uma linda de montagem que se escolhe quais peças deve ou não ser colocada. Apenas nasci como todos.
Assim como não se escolhe nascer com algum tipo de síndrome, com alguma deficiência física ou mental, como não se escolhe ser louco ou “normal”, entre muitas outras diversidades que encontramos e que respeitamos, por que tem que ser diferente com a gente? Alguém opta por ser motivos de piadas em rodinhas ou apontado na rua? Ser assassinado e queimado no quintal como no caso da travesti divulgado essa semana.
Em ser julgado profissionalmente tendo como base quem se leva pra cama, como o Richarlyson? Ser espancado por estar de mãos dadas com quem se gosta? Alguém optou isso? Acredito que muitos se houvesse a oportunidade teriam optado por algo diferente, afinal não é fácil sobreviver a todo o preconceito, ultrapassar todos os obstáculos, “ser um pecador” por amar. Pois somos julgados por amar, amar um igual. Então é certo chamar de opção?
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