segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tenho esposa, mas faço amor com rapazes...

Há muitos homens casados que traem sexualmente suas esposas. Isso é um fato. Muitos procuram homens para sua satisfação sexual. Isso também é um fato. Mas o que você talvez não saiba é que existem homens que apesar de serem parcialmente realizados em seus casa- mentos - uma boa esposa, filhos bem educados, estabilidade social, profissional e financeira, etc -, muitas vezes sentem que algo está faltando: alguém para conversar, alguém que saiba ouvir, alguém que lhes dê carinho e atenção.
   Essa categoria de casados chega num determinado patamar de suas vidas onde encontram se travados, cansados da rotina do dia-a-dia, da mesmice da vida de casal, quando geralmente cada lado tem suas obrigações pessoais, a vida íntima recai num tédio profundo e o ato sexual passa ser uma mera obrigação do relacionamento.    Para escapar desse círculo entediante, esses homens acabam procurando apoio em outros homens, onde no começo até pode acontecer uma simples aventura sexual sem compromisso, para somente satisfazer o lado machista-dominador.    Mas na grande maioria das vezes o que ocorre é que o parceiro escolhido consegue satisfazer plenamente o casado em questão - não somente no lado sexual, mas principalmente no lado afetivo - e a afinidade e o desejo de estar juntos, de se complementarem no vácuo de suas rotinas, acaba criando um novo tipo de relação que vai muito além de uma simples “amizade colorida”.    Esses casados costumam freqüentar pontos de pegação masculina, tais como: cinemas,
parques, bares ou ruas e avenidas com grande concentração de gays. Também buscam suas companhias através de salas de bate-papo ou em perfis discretos nos orkuts da vida, onde o pseudo-anonimato lhes garantem acesso a um mundo de possibilidades virtuais. Mesmo quando dizem que estão somente à procura de prazer, no íntimo o que desejam desesperadamente é encontrar alguém que saiba, acima de tudo, ouvir e compreender os seus lamentos.    Esses   homens   buscam   exatamente   o   que   não   mais   encontram   em   suas   parceiras: companheirismo, atenção, carinho e - acredite - em último lugar vem os prazeres sexuais simples, como uma trivial “chupeta” ou a vontade de penetrar “por trás” (detalhe medonho: até hoje, muitas mulheres se recusam a chupar o peepo ou a dar o rabo para seus maridos, geralmente devido a preconceitos, neuroses e tabus sem fundamento). Conheço dezenas de casados que ao freqüentar um ponto de pegação e encontrar uma companhia decente, gostam de puxar conversa, de conhecer de verdade o seu parceiro e quando o mesmo se revela um homem carinhoso, atencioso e prestativo, o casado quase que imediatamente acaba se deixando seduzir e se entrega completamente para o seu agora objeto de desejo.     Esses homens casados só querem ser ouvidos, só querem sentir alguns instantes de carinho, só desejam um pouco de incentivo e apoio para fugir por alguns momentos do purgatório que fizeram de suas vidas. E muitos, mesmo não sendo homo ou bissexuais assumidos, buscam somente um toque físico dado do jeito certo e enlouquecem de satisfação quando realizam um prazer trivial feito realmente com “prazer” por cara que sabe como satisfazer um homem.     Muitos homens casados me escrevem, desabafando as agruras de seus relacionamentos sem graça. Buscam através de um gay assumido o apoio que não encontram junto às suas esposas ou com seus amigos héteros. Acreditam que nós temos o poder (!!) da compreensão suprema, já que entendemos tanto o lado feminino quanto o lado masculino de uma relação (!!).
    Portanto, minha amiga, aprenda a ouvir os gritos desesperados de seu companheiro. Tente compreender melhor o seu marido. Dê-lhe a atenção devida. Aprenda a satisfazê-lo na cama, supreendendo-o com atitudes simples, tais como: criar um clima diferenciado para o ato de amor, aprendendo a dar e receber prazer em posições, atos e fantasias e desejos reprimidos jamais tentados anteriormente. Redescubra o corpo do seu companheiro. Busque novos caminhos para o prazer intenso de ambos.
    Além do sexo, tenha um tempo só para vocês dois. Utilizem do diálogo franco e sem rodeios para que sempre haja harmonia e equilíbrio entre vocês. Tentem sair da rotina sempre que possível, para que a relação possa ser renovada a cada dia.     Tomando atitudes simples, certamente você terá seu companheiro por completo (caso ele não seja bissexual assumido para si mesmo e precise realmente se satisfazer com ambos os sexos, claro!) e evitará que ele busque fora do lar o que poderia ter plenamente dentro de casa,
com você...
    ... e não comigo!

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