Dezenas de  homossexuais                                                          celebraram a  aprovação                                                          do casamento  entre                                                          pessoas do mesmo  sexo na                                                          segunda-feira,  dia 21 de                                                          dezembro, pela                                                          Assembleia  Legislativa                                                          da Cidade do  México. A                                                          lei concede aos  casais                                                          homossexuais os  mesmos                                                          direitos do  casamento                                                          heterossexual,  incluindo                                                          o direito à  adoção de                                                          crianças.
O projeto foi  aprovado                                                          por 39  vereadores (20                                                          votaram contra).  Após a                                                          decisão, que  transforma                                                          a cidade  mexicana na                                                          primeira da  América                                                          Latina a aprovar  o                                                          casamento  homossexual,                                                          inúmeros  aplausos e                                                          manifestações de  afeto                                                          entre pares gays  tomaram                                                          conta da  assembleia.
Desde 2007 já  vigora na                                                          Cidade do México  a                                                          chamada Lei de  Sociedade                                                          em Convivência,  contrato                                                          de união civil  através                                                          do qual são  garantidos                                                          alguns direitos  de                                                          parceria. Com a                                                          aprovação do  casamento,                                                          amplia-se os  direitos                                                          assegurados aos  casais                                                          homossexuais.  Entre                                                          eles, além da  adoção,                                                          estão o direito à                                                           herança,  garantia de                                                          benefícios do  seguro                                                          social e  possibilidade                                                          de comprovação  de renda                                                          conjunta para  obtenção                                                          de crédito.
"Estamos falando  da                                                          possibilidade de  ter um                                                          patrimônio  familiar, de                                                          ter relações de                                                          parentesco e  sucessão                                                          testamentária,  entre                                                          muitas outras  coisas",                                                          comemorou David  Razú,                                                          presidente da  Comissão                                                          de Direitos  Humanos da                                                          Assembleia e  autor do                                                          projeto. Durante  todo o                                                          intenso debate  na casa                                                          parlamentar,  Razú estava                                                          vestido com um  cachecol                                                          com as cores do                                                          arco-íris.
Além dos ataques  da                                                          Igreja Católica,  o                                                          projeto de lei                                                          enfrentava a  oposição do                                                          partido  conservador, mas                                                          conseguiu ser  aprovado                                                          devido ao apoio  da                                                          esquerda, que  tem                                                          maioria na  assembleia.

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