segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Gloria Estefan pode sofrer boicote de grupos gays

A cantora cubana Gloria Estefan lança no próximo dia 27 seu 14º álbum, “Miss Little Havana”, que já chega às lojas envolto a polêmicas.
Gloria fechou acordo com a empresa Target, uma gigante do varejo, que terá direitos exclusivos de distribuição dos CDs da cantora.
A questão é: a Target sofreu um imenso boicote em 2010 por entidades LGBT ao descobrirem que a empresa doou cerca de R$ 250 mil a fundo que apoiou a candidatura do deputado Tom Emmer, que é contra os direitos arco-íris.
O boicote foi aderido por famosos como Lady Gaga que, em março, quebrou um acordo com a empresa que colocaria no mercado edições especiais de seu último CD “Born This Way”.
Gloria, no entanto, se defende das várias críticas que vem recebendo, afirmando que “fez a lição de casa” ao se aliar a Target e que jamais trabalharia com alguém que é “anti-gay”.
“Eu sei que eles doaram dinheiro a terceiros e que essa quantia foi para o candidato. Eles se desculparam por isso e criaram uma comissão que supervisiona todas as doações para que isso não mais ocorra. Eles também doaram meio milhão de dólares para entidades LGBT.”
Estefan ainda reiterou seu apoio ao casamento gay à revista Pride Source. “Eu acho que todo mundo deveria poder se casar com quem ama. E assim deveria ser.”
A cantora, que tem 54 anos, possui um grande fã-clube gay desde que surgiu, acompanhada pela banda Miami Sound Machine, nos anos 1980.
Entretanto, foi na década seguinte que se tornou uma das “divas” gays. Em 1994, Gloria lançou o álbum de covers “Hold Me Thrill Me Kiss Me Kill Me”, com uma pegada tão gay nos arranjos quanto nos videoclipes.
O de “Everlasting Love”, por exemplo, ganhou uma montação geral. Vários homens travestiram-se em looks de Gloria, celebrandro as drag queens, que surgiam com bastante força na mídia capitaneadas pelo sucesso de RuPaul.

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