O que para muitos brasileiros fashionistas era um sonho, está prestes
a ser realizar no início do ano que vem. A gigante de fast fashion
sueca H&M deve aportar em 30 endereços tupiniquins simultaneamente. É
o que afirma o jornal Brasil Econômico de hoje.
Segundo a reportagem, a H&M já sonda o mercado brasileiro há
quatro anos e só agora as negociações começam a aparecer de fato.
Muitos executivos de redes concorrentes nacionais já estão sendo
cotados para dar maior celeridade ao processo de entrada da H&M no
País. Prova disso é a contratação de Flávio Amadeu, atual diretor de
operações da Guararapes, um dos homens-chave da Riachuelo.
A demora para abertura se deve a um problema com a habilitação para
utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), que
pode levar até seis meses. Vencida esta barreira, a H&M poderá
importar produtos das suas mais de 700 fábricas espalhadas pela Euroupa e
Ásia, até começar sua produção local.
Para driblar e vencer a logística de entregar todos os produtos nos
30 endereços iniciais, já se cogita a possibilidade de compra em
participações de redes daqui. Na mira, segundo o Brasil Econômico, está a
Riachuelo.
Apesar da assessoria da H&M (avaliada em R$ 87,5 bilhões na bolsa
de Estocolmo) dizer que não comenta especulações, o burburinho já se
formou. E, pelo visto, não são apenas as marcas de luxo que estão de
olho no Brasil. O fast fashion, como o próprio nome já diz, também pensa
rápido e quer investir por aqui.
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